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O empresário Guilherme Leal, que foi vice da chapa de Marina Silva (PV) à sucessão presidencial, disse nesta quarta-feira (6) que não cogita a possibilidade de subir nos palanques de Dilma Rousseff (PT) ou de José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições. "Eu acho isso absolutamente pouco provável, não faz parte dos meus planos em absoluto", disse o empresário, após reunião com colaboradores da campanha da candidata do PV.

Saindo de férias após a campanha ao Palácio do Planalto, Leal, que é um dos controladores da Natura, defendeu que se continue trabalhando com as propostas da candidatura do PV, ressaltando que o projeto teve o apoio de cerca de 20 milhões de eleitores. "A candidatura de Marina Silva nasceu como uma preocupação com um projeto de País, e não de poder", afirmou.

Leal não revelou se pretende continuar na vida política ou se voltará à administração da sua empresa. Perguntado, disse apenas que "continuará a trabalhar por esse País". "Eu tenho uma vontade muito grande de participar de processos que construam um País melhor para todos nós", ressaltou.

O empresário avaliou ainda que as discussões feitas na reunião hoje foram "muito ricas" e destacou que a preocupação do grupo é sobre como tomar uma posição que corresponda aos anseios do eleitorado do PV. Leal não manifestou claramente sua posição sobre a atitude da sigla no segundo turno, mas defendeu que o eleitor é "dono do seu voto". "Seria muito arrogante de nossa parte se nós invertêssemos ou deixássemos de assumir essa posição", afirmou.

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