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O Paraná entrou em campo para enfrentar o Duque de Caxias, na terça-feira, com a camisa da campanha voto consciente | Pedro Serapio/ Gazeta do Povo
O Paraná entrou em campo para enfrentar o Duque de Caxias, na terça-feira, com a camisa da campanha voto consciente| Foto: Pedro Serapio/ Gazeta do Povo

Assim como o treinador avalia cada jogador para escalar o melhor time, o eleitor também deve avaliar bem suas escolhas antes da eleição do dia 3 de outubro. Essa é a avaliação de jogadores e torcedores ilustres dos três times da capital ouvidos pela Gazeta do Povo.

O goleiro Juninho, do Paraná, afirma que o cidadão deve ter em relação às eleições a mesma postura que tem com o clube do coração. "O torcedor sempre quer o melhor presidente para o time: o que contrate melhor, que faça melhor gestão, que deixe o time em boas condições. É assim que tem de ser na política. As pessoas têm de pensar bem e escolher o melhor para que todo mundo ganhe", defende o guarda-metas tricolor.

O meia Tcheco, do Coritiba, se mostra satisfeito por poder votar novamente após quatro anos mo­­rando fora de Curitiba. Sobre suas escolhas, o jogador coxa diz que vem acompanhando a propaganda política e que está por dentro de campanhas de conscientização, como o Voto Consciente, do gru­­po RPC. "Há muitas fontes de informa­­ção sobre os candidatos pa­­ra estarmos conscientes na hora de es­­colher, como o guia de candidatos da RPC [o Candibook, portal que traz informações detalhadas dos candidatos desta eleição]."

O meia Paulo Baier, capitão do Atlético, ressalta a importância de o eleitor avaliar bem o currículo de cada candidato para não errar na hora de apertar os botões da urna eletrônica. "Acredito que o eleitor não deve apenas ‘se livrar’ do voto e, sim, votar em pessoas corretas, que vão ajudar a construir coisas boas", enfatiza.

Cobrança

O técnico do Coritiba, Ney Franco, que na última quinta-feira foi confirmado pela CBF como coordenador das categorias de base da seleção brasileira, considera que ter o máximo de informações sobre os candidatos faz diferença não só na hora de votar, mas também depois que o candidato for eleito. "Cabe ao eleitor fazer um voto consciente, até para depois, em um momento de insatisfação, ter argumento para cobrar o que foi prometido na campanha", aponta.

Mesmo ressaltando que no futebol o torcedor é emocional e na política o eleitor deve ser, acima de tudo, racional, o publicitário Er­­nani Buchmann, torcedor do Pa­­raná e um dos fundadores do clube, lembra que o papel de conscientização do eleitor não cabe apenas na hora de votar. "Assim como o torcedor cobra melhores resultados do treinador e dos jogadores, o cidadão também tem de cobrar depois dos políticos eleitos", enfatiza.

Mesma opinião do alpinista atleticano Waldemar Niclevicz, primeiro brasileiro a escalar o Monte Everest, a maior montanha do mundo. "É importante que todas as pessoas votem com cuidado. Eu vou votar, tenho todos os meus candidatos e espero por este momento, que é o de afirmar nossa cidadania", ressalta.

Para saber mais dos candidatos, acesse o portal Candibook: www.gazetadopovo.com.br/votoconsciente/candibook

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