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A candidata à Presidência da República pelo PV Marina Silva afirmou neste domingo (26) que pretende chamar uma parte do PT para governar, caso seja eleita. Ela participou de uma caminhada com eleitores na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, e depois de uma carreata por bairros da região.

A candidata afirmou ainda que uma "parte do PT não aprendeu, mas que há uma parte que nunca participou de mensalão e que fica constrangida com esses acontecimentos. Essa parte boa do PT, e que é a maioria, que eu estou chamando para governar comigo".

Marina também criticou o que chamou de "alianças incoerentes" tanto do PT quanto do PSDB. Segundo a candidata do PV, a aliança com o PT poderia começar "agora, para que a gente tenha um segundo turno aonde as candidaturas com tempo igual possam debater o Brasil que interessa".

"A minha fala foi sempre no sentido de salvaguardar aqueles segmentos que não são minoritários, não se envolveram com o mensalão, que não estão satisfeitos com as alianças incoerentes e que inclusive estão sendo preteridos em relação a elas. E a parte que não aprendeu é aquela que fica repetindo os erros", afirmou.

A candidata também comentou que está no Rio para "aumentar a onda verde" no Rio de Janeiro. E tratou de assuntos relativos ao estado, que vai receber grandes eventos nos próximos anos: "(vou tratar) como uma prioridade, aonde os investimentos possam significar a melhoria da qualidade de vida da população do Rio de Janeiro, tanto em questões de saneamento básico, à urbanização de favelas, à questão da segurança pública, para que esses investimentos não sejam apenas para receber as Olimpíadas e a Copa do Mundo, mas que possam ficar como melhoria da qualidade de vida dos cariocas tanto do ponto de vista social quanto econômico e ambiental."

Marina Silva atribuiu o empate com o candidato pelo PSDB, José Serra, nas intenções voto no Rio de Janeiro, ao fato de "ser coerente". "Optado por não entrar no vale tudo eleitoral e não ficar fazendo promessas, assumindo desde o princípio de que nós iríamos manter as conquistas dos últimos 16 anos, corrigir os erros e encarar novos desafios".

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