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O candidato do PRTB ao governo do estado, Robinson de Paula, afirma que está sendo perseguido por seu partido por se recusar a "bater" em outros candidatos no horário eleitoral gratuito da televisão. "O presidente do partido, Marino Teixeira, disse que eu não sou agressivo o suficiente, que não ataco ninguém", afirma o candidato.

Robinson diz que, desde o começo, quando procurou o partido para se candidatar, havia deixado claro que não aceitaria "ser usado" na campanha para criticar adversários. "O presidente do partido está usando a legenda para um interesse dele", diz.

O PRTB entrou com um processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para substituir Robinson pela filha do presidente estadual do partido, Ella Patrícia Teixeira Vicente. Desde que o atual candidato se recusou a fazer o que o partido pedia, Ella passou a ocupar o horário do partido na tevê.

"A linha do partido é mostrar problemas importantes para o eleitor, como os diários secretos, os radares ‘arapuca’ e casos de políticos que prometem ficar no cargo mas não cumprem", diz Marino Teixeira. "Ele não seguiu a linha do partido e estava usando a campanha em benefício próprio, o que é inadmissível."

Sobre o fato de os problemas levantados no programa eleitoral do partido serem relacionados apenas à campanha de Beto Richa (PSDB), o presidente do PRTB diz que se trata de coincidência. "Estamos procurando promessas de outros candidatos que não tenham sido cumpridas. Mas até agora não encontramos."

A substituição de Robinson por Ella ainda não foi aceita pelo TRE. Robinson de Paula conseguiu na Justiça o direito de ele próprio entregar os programas do partido, para ter certeza de que se trata do material que deve ser veiculado. Nos próximos dias, o TRE decidirá sobre a possível substituição e também sobre a expulsão de Robinson do PRTB, que já foi solicitada pela comissão provisória que dirige o partido no estado.

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