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O PT prepara um ato suprapartidário de mobilização para o segundo turno para sexta-feira, 8, em São Paulo, para o qual são esperados o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff. O evento será realizado à noite no Palácio do Trabalhador do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que será alugado pelo partido, e deve reunir cerca de mil pessoas, entre elas os deputados estaduais e federais eleitos no último domingo, prefeitos de partidos da coligação, a senadora eleita Marta Suplicy e o senador Aloizio Mercadante.

"Será a arrancada de Dilma para o segundo turno", disse o vice-presidente estadual do PT, Rafael Marques. O evento será o primeiro realizado para Dilma no Estado, mas o PT já se mobiliza para organizar outro na próxima semana, ainda sem data definida, para reunir trabalhadores, estudantes e integrantes de movimentos sociais. Derrotado na disputa estadual, Mercadante deve assumir a coordenação estadual de campanha de Dilma nos próximos dias e seu comitê, na Praça Panamericana de São Paulo, será transformado no comitê de Dilma no Estado.

O partido está organizando reuniões, carreatas e caminhadas e quer que Dilma visite o Estado mais vezes para reverter a vantagem de José Serra (PSDB) em São Paulo. O PT está analisando o mapa de votação do primeiro turno para saber em que cidades e regiões será preciso focar e onde Dilma tem mais potencial para crescer. O partido quer envolvimento geral e está dividindo tarefas para buscar votos em todos os municípios paulistas. "No primeiro turno estávamos mais dispersos, cada um em sua campanha. Agora estamos todos concentrados para eleger Dilma no segundo turno", disse o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, que compõe a coordenação da campanha de Dilma em São Paulo.

O partido também está avaliando a melhor forma de conquistar o voto do eleitor de Marina Silva (PV). A avaliação é de que será preciso incorporar propostas e opiniões da candidata no programa de governo de Dilma, além de um eventual e esperado apoio de Marina à candidata da petista.

Na capital paulista, por exemplo, Dilma só venceu em bairros da periferia e chegou a perder para Marina em alguns dos bairros mais identificados como classe média, como Perdizes, Vila Mariana, Jardins, Saúde, Pinheiros e Santana. "Teremos de incorporar muitos dos temas que Marina trouxe para a campanha", afirmou Emídio.

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