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Selfie: Geraldo Alckmin posa para foto com eleitor durante votação na capital paulista | Marcelo Scarpis/Folha Press
Selfie: Geraldo Alckmin posa para foto com eleitor durante votação na capital paulista| Foto: Marcelo Scarpis/Folha Press

Disputa

No Rio, governador Pezão irá enfrentar Crivella no 2.º turno

Folhapress

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) vai enfrentar o senador Marcelo Crivella (PRB) no segundo turno na disputa pelo governo do Rio. Com uma diferença de pouco mais de 42 mil votos, o candidato do PRB superou o deputado Anthony Garotinho (PR). O deputado Romário (PSB) foi eleito para o Senado. Com 99,72% dos votos apurados, Pezão teve, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 40,59% dos votos válidos. Crivella conseguiu 20,25%, enquanto Garotinho obteve 19,72%.

O candidato do PRB, bispo licenciado da Igreja Universal, encostou nas pesquisas em Garotinho nos últimos dias da campanha. Beneficiou-se da queda nas intenções de voto para o ex-governador, que tinha a maior rejeição entre os adversários. Romário (PSB) obteve 63,43% dos votos válidos e foi eleito para o Senado, superando o vereador César Maia (DEM), que obteve 20,51%.

Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito governador do estado de São Paulo, cargo que vai ocupar pela quarta vez, podendo completar até 14 anos a frente do governo do estado. Com mais esta eleição tucana, o PSDB completará 24 anos seguidos governando São Paulo.

O tucano contabilizou 57% dos votos válidos. Em segundo lugar, ficou o peemedebista Paulo Skaf com 21%. O terceiro lugar foi de Alexandre Padilha (PT) com 18,04%.

A vitória de Alckmin no primeiro turno já era esperada desde a primeira pesquisa de intenção de voto divulgada em 2014. Ao longo da campanha, o tucano sempre apresentou uma intenção de voto na faixa dos 50%. Skaf, o maior concorrente, não chegou a passar dos 20%, enquanto Padilha esteve sempre abaixo de 10% das intenções.

Na manhã deste domingo de eleição, após votar em um colégio da região do Morumbi, na capital paulista, o tucano que, caso seja reeleito, pretende "corrigir o que tem de ser corrigido e melhorar o que tem de ser melhorado".

"Hoje é dia de humildade, respeito e de aguardar a voz das urnas com serenidade", disse.

O quarto mandato de Alckmin à frente do executivo paulista coincide com uma crise hídrica, considerada a pior da história.

Apesar de descartar a possibilidade de racionamento de água para o ano que vem, o tema será tratado com "urgência" pelo governador. Ele cobrará mais resultados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pela distribuição de água, e também vai pressionar pela agilidade do cronograma das obras para o setor.

Hoje, a Sabesp deve entregar o plano de contingência do Sistema Cantareira para a Agência Nacional de Águas (ANA). Nele, espera-se que o governo defina limites de captação para cada cenário de chuvas. Ou seja, pôr no papel qual o limite para decretar um racionamento.

O principal canteiro de obras no setor hídrico é o do Sistema Produtor São Lou­­renço, que vai captar água na Bacia do Rio Ribeira de Iguape e ajudar a abastecer a Grande São Paulo, hoje em grande parte suprida pelo Cantareira. O investimento, superior a R$ 2 bilhões, será bancado pelo consórcio privado.

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