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O candidato do PSDB, José Serra, puxa carrinho de laranjas durante campanha em São Paulo | Karime Xavier / Folhapress
O candidato do PSDB, José Serra, puxa carrinho de laranjas durante campanha em São Paulo| Foto: Karime Xavier / Folhapress

O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, virou o alvo preferencial dos adversários na reta final da campanha eleitoral. O tucano chegou a 23% nas intenções de voto e está tenicamente empatado com o candidato do PRB, Celso Russomanno, que tem 25%, segundo pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira. O petista Fernando Haddad aparece com 19%.

Ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou Serra, ao dizer a militantes petistas a não "brincarem com bolinha de papel". Lula se referiu ao episódio da eleição presidencial de 2010, quando, no Rio, Serra disse ter sido atingido por um objeto atirado durante caminhada. "Tem um candidato aí que até uma bolinha de papel, que alguém jogou na cabeça dele, ele diz que foi uma agressão e tentou culpar o PT", disse Lula. "Então, por favor, nada de brincar de bolinha de papel, nada de brincar de bolinha de isopor. Aliás, nem bolinha de sabão pode fazer, porque o rapaz é frágil".

Lula disse ainda que a campanha deste ano é a mais complicada da qual já participou em São Paulo. "Estamos disputando uma eleição municipal muito delicada. É a eleição mais complicada em São Paulo de todas que eu participo. Há um embolado e eu não tenho como adivinhar, mas acho que vai ganhar o melhor".

O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, também criticou Serra ontem. Ele e o tucano se encontraram na quinta-feira na missa do padre Marcelo Rossi, o que causou constrangimento. "Serra é estranho", disse Chalita ontem. "Ele foi à missa e não queria que eu fosse. Que cristianismo é esse? Ele não entende nada de cristianismo", afirmou. O pemedebista disse que Serra se recusou a conversar com ele. "Ele me cumprimentou friamente. Ele nem quis dar o abraço da paz".

Em queda nas pesquisas, Celso Russomanno fugiu de contato com jornalistas no penúltimo dia de campanha. Ele marcou uma carreata para as 11 horas, mas chegou com uma hora e meia de atraso. Rodou por quase duas horas e, antes de chegar ao destino final, saltou no jipe, entrou em outro carro e foi embora (a pesquisa Datafolha foi registrada com o número SP-01536/2012).

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