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O deputado federal José Augusto Maia (PROS-PE) afirma que recusou uma proposta de "vantagem financeira" do seu partido e do PP em troca de apoio a Paulo Câmara, candidato de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco. A informação é do jornal "Folha de S. Paulo".

A oferta de propina, segundo a publicação, foi feita pelo presidente nacional do PROS, Eurípedes Jr., e pelo líder da bancada do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). Os dois negaram a oferta. Maia defendia o apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB) no estado e foi destituído do comando do PROS em Pernambuco. À Folha ele não revelou o valor da propina. No entanto, a outros deputados federais Maia afirma que a oferta foi de R$ 6 milhões - R$ 2,5 milhões seriam reservados a ele.

O deputado classificou a proposta como "indecorosa, vergonhosa, impublicável e não republicana". Maia só decidiu tornar o caso público duas semanas e também quando "ficou claro que o partido não lhe daria condições para disputa à reeleição". Tanto a legenda quanto o PP apoiam o candidato de Eduardo Campos.

O primeiro encontro ocorreu, relatou o deputado, no saguão do hotel Atlante Plaza, na praia de Boa Viagem, em Recife, na manhã do dia 12 de junho. Maia foi destituído da presidência do partido no estado após o encontro. Em outra reunião política, quatro dias depois, na sede do PP de Pernambuco, foi o líder do partido, Eduardo da Fonte, quem fez a oferta de propina.

Com o apoio dos dois partidos, a candidatura de Paulo Câmara terá mais tempo no horário eleitoral na TV. À Folha, a campanha de Paulo Câmara disse, em nota, que "refuta veementemente a acusação".

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