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Os seis deputados federais do Paraná que respondem ou responderam a processos na Justiça ou no TC foram procurados. O único que não respondeu foi João Arruda. Os demais negaram que tenham cometido irregularidades. Dilceu Sperafico se justificou afirmando que dois dos inquéritos por peculato ainda não foram aceitos pela Justiça e que a ação penal por apropriação indébita deve ser arquivada em breve, faltando apenas a assinatura de um juiz. Giacobo (PR) afirmou que o inquérito que investiga sonegação fiscal no Supremo Tribunal Federal (STF) já deveria ter sido arquivado. Ele argumenta que provou, há um ano e meio no conselho do contribuinte, que sua empresa não sonegou impostos. O deputado também afirmou que não sofre a processo algum por sua atividade parlamentar e que já solicitou que o inquérito seja retirado do site do STF, pois o arquivamento do caso só depende da assinatura do ministro Celso de Melo.

Alfredo Kaefer, alvo de três inquéritos no STF (por crimes eleitorais, contra o patrimônio e ordem tributária) afirmou que espera que os casos sejam arquivados em breve. Ele justificou, sobre os crimes eleitorais, que as denúncias são falsas e que foram feitas por adversários políticos. Sobre o crime contra ordem tributária, Kaefer afirma que o inquérito surgiu por um procedimento equivocado da Receita. Sobre o último inquérito, que apura crime contra o patrimônio público, o deputado afirma que que, quando for intimado, apresentará os documentos que comprovariam a regularidade da situação. Ele disse esperar que o processo seja arquivado. Leopoldo Meyer enviou por meio de sua advogada uma nota em que contesta a aparição de seu nome na lista dos deputados com alguma ação em tramitação. Em ação administrativa no Tribunal de Contas do Paraná (TC), o deputado foi condenado a pagar multa por contratação de funcionários da saúde sem licitação quando era prefeito de São José dos Pinhais. De acordo com a defesa do deputado, a contratação foi regular, em regime de urgência, e a multa teria sido mal aplicada. O deputado entrou com recurso, que não foi aceito. Mas o parlamentar recorreu novamente da multa. A assessoria do deputado Takayama informou que 14 testemunhas já foram ouvidas na ação penal que envolve o parlamentar e que nenhuma confirmou qualquer desvio ou apropriação de verbas públicas e que o deputado confia em sua absolvição. O processo corre em segredo de Justiça.

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