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Senador nega uso de estrutura da PM para cuidar de seus cavalos

Roberto Requião negou ontem que tenha usado a estrutura da Polícia Militar para manter cavalos de sua propriedade quando era governador do estado, entre 2003 e 2010. "Isso é uma bobagem, não existe, é uma palhaçada total", afirmou, ao sair de sabatina promovida pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento. Inquérito da PM indica que a estrutura do governo do Paraná foi utilizada para a manutenção de cavalos na gestão de Requião no período. Questionado se mantinha cavalos seus na estrebaria da PM, o senador disse: "Havia cavalos da polícia lá, faziam patrulhamento no local". O Ministério Público também investiga o caso.

Folhapress

O juiz Lourival Chemim, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), condenou o senador e candidato ao governo do estado Roberto Requião (PMDB) a pagamento de multa de R$ 53,2 mil por divulgação de enquete eleitoral irregular em sua página na internet. Conforme resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2014 estão vedadas as enquetes e sondagens realizadas em período de campanha. A decisão foi publicada ontem.

Chemim acolheu a representação movida pela coligação que tem o governador Beto Richa (PSDB) como candidato à reeleição. O relatório aponta que a defesa de Requião alegou que a referida enquete foi retirada do site antes mesmo da notificação judicial. Porém o argumento não foi acolhido pelo magistrado. "Isto porque a mera retirada da enquete do sítio (...) não exime da responsabilização pelo tempo em que ela ficou publicada. (...) Assim, teve potencialidade para influenciar o eleitorado e causar desequilíbrio no pleito", aponta.

Na quarta-feira, Requião também foi condenado em outra representação movida no TRE pela coligação de Richa. Nesse processo, o tucano pedia direito de resposta no site do peemedebista por divulgação de "conteúdo ofensivo" sobre o governador. A matéria em questão, publicada no site do candidato no dia 31 de julho, trazia a transcrição de um discurso em que o senador afirmava que Richa teria oferecido cargos em comissão em troca de apoio dos deputados do PMDB na convenção do partido, entre outras acusações.

Na decisão, a Justiça Eleitoral determina a retirada dos trechos ofensivos do discurso do ar em no máximo 48 horas e a publicação de direito de resposta de Richa, que deve ficar disponível no site por um período de 14 dias.

O advogado de Requião, Luiz Fernando Delazari, afirma que vai recorrer das decisões.

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