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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite de sábado (18) que trechos da campanha da presidente e candidata à reeleição do PT, Dilma Rousseff, devem ser retirados do programa de televisão. O tribunal determinou a suspensão do trecho em que a campanha petista cita a recusa de Aécio Neves (PSDB) em fazer o teste do bafômetro, durante uma blitz da polícia do Rio de Janeiro.

O TSE acatou o pedido de Aécio, que acusou o PT de atacar sua honra ao insinuar que ele tenha recusado o bafômetro por estar embriagado. O ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, do TSE, afirmou que o horário eleitoral deve ser usado para a apresentação de ideias e propostas e não para ataques pessoais. Segundo Vieira, os horários gratuitos de rádio e televisão são "holofotes (que) devem estar direcionados para o candidato e para as suas ideias, não para pirotecnia ou artifícios técnicos que produzam imagens artificiais e enganosas".

A campanha petista também foi proibida de veicular trecho de propaganda afirmando que o PSDB recebeu dinheiro do esquema de desvios da Petrobras para partidos, coordenado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. O programa de Dilma também não poderá questionar "onde estão os corruptos do metrô de São Paulo".

Segundo o ministro do TSE, "ataques deste tipo prestam desserviço ao debate eleitoral fértil e autêntico e, em maior escala, à própria democracia, por isso foi preciso fixar novos parâmetros para a propaganda em rádio e televisão e, em especial para o balizamento do trabalho dos juízes auxiliares, em tema de direito de resposta".

O TSE proibiu, ainda, a propaganda petista com a frase "Oh, Minas Gerais, oh, Minas Gerais, quem conhece Aécio não vota jamais...", parodiando trecho de uma música clássica sobre o Estado.

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