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Alexandre Kireeff é “disputado” por três candidatos a prefeito de Londrina; | Divulgação/Prefeitura de Londrina
Alexandre Kireeff é “disputado” por três candidatos a prefeito de Londrina;| Foto: Divulgação/Prefeitura de Londrina

Diante da ausência do prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), que decidiu não tentar a reeleição, o campo governista aponta para ele em busca de apoio na campanha.

São três candidatos defendendo a administração municipal, mas o único que recebeu apoio formal do partido do prefeito, o PSD, é o ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Valter Orsi (PSDB).

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Kireeff, que se classifica como um “incentivador” das candidaturas governistas, em vez de “articulador”, também simpatiza com a candidatura do advogado e professor universitário André Trindade (PPS) e da vereadora Sandra Graça (PRB) – esta última começou a ocupar cargos públicos na gestão do ex-prefeito Antonio Belinati, com quem a gestão Kireeff rivaliza.

Sandra Graça, por sinal, anunciou publicamente que estava desistindo da candidatura, alegando que não tinha conseguido viabilizar estrutura para a campanha eleitoral, mas confirmou a candidatura. O apoio veio do PDT. que teria candidato, mas desistiu para indicar o vice na chapa de Sandra Graça.

O atual prefeito, inclusive, participou de uma reunião em um hotel de Londrina com os três candidatos na semana passada. Na mesma noite e hotel aconteceu a convenção do PSB, um dos partidos que apoiam Kireeff e que se aliou ao PPS, indicando o vice na chapa encabeçada por Trindade.

O governador Beto Richa (PSDB), que cumpriu agenda sexta-feira em Londrina, estava hospedado nesse hotel na noite de quinta-feira, mas segundo aliados, ele não participou diretamente da reunião com a base aliada de Kireeff.

Oposição

A oposição se divide em pelo menos três blocos. O primeiro é o do deputado federal Marcelo Belinati (PP), sobrinho e herdeiro político do ex-prefeito Antonio Belinati, conta também com o apoio do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Sua candidatura é considerada competitiva e também estratégica para a família Barros, que está de olho no Palácio Iguaçu, em 2018. Vencer em Maringá, base dos Barros e em Londrina seriam passos importantes para o grupo do ministro.

O segundo bloco é o da oposição de esquerda, que conta com dois candidatos. O mais jovem é Paulo Silva, de 23 anos, um estudante de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), nascido e criado na periferia de Londrina. E o médico Odarlone Orente, do PT, que apesar de já ter administrado a cidade em três mandatos (uma com Luiz Eduardo Cheida, de 1993 a 1996 e duas com Nedson Micheleti, de 2001 a 2008), sofre forte rejeição em Londrina.

O fato de os dois partidos estarem na oposição de esquerda não significa que agirão de forma coordenada – como o bloco “kireeffista”. Pelo contrário, o Psol, que faz um discurso de críticas ao PT, pretende ocupar o espaço perdido pelos petistas por conta da crise nacional.

No terceiro bloco estão dois advogados: Luciano Odebrecht (PMN), que disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa pelo PSD de Kireeff em 2014, pretende fazer um discurso de “terceira via” como opção ao bloco governista e a Belinati. Flávia Romagnoli, escolhida como candidata da Rede tem que enfrentar uma batalha interna em seu partido para consolidar a candidatura: a direção estadual da Rede não reconhece a comissão provisória de Londrina e a dissolveu no final de julho. Logo, comissão, convenção e candidatura não são reconhecidas pelo partido. No fim, a decisão ficará para a Justiça Eleitoral, no momento do registro da candidatura.

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