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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) falou pela primeira vez sobre o caso do advogado Renato Almeida Freitas Júnior, candidato a vereador pelo PSOL, que foi preso pela Guarda Municipal de Curitiba na tarde de quinta-feira (25) – acusado de desacato, ele foi detido e afirma ter sido espancado. Fruet confirmou que a situação será apurada por uma sindicância, como a prefeitura já havia informado, acompanhada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Sindicato dos Guardas Municipais. O prefeito e candidato à reeleição participou da missa em celebração aos 90 anos de Dom Pedro Fedalto, que foi realizada na manhã deste sábado (27), na Catedral.

Sobre a forma como a prisão aconteceu, o prefeito acrescentou que “essa não é a orientação”, aparentemente se referindo à suposta ação violenta por parte da Guarda Municipal. Ele declarou que a prefeitura prima por uma polícia comunitária. Fruet enfatizou que, em períodos eleitorais, algumas situações ganham proporções maiores, e que soube que há imagens do momento da prisão, mas que ainda não as viu.

Alguns dos candidatos falaram sobre o caso na noite de sexta-feira (26), durante evento na Casa do Estudante Universitário (CEU). Fruet não compareceu ao evento, mas seu vice, Paulo Salamuni (PV), esteve no local. Na mesma noite, um protesto foi realizado no Largo da Ordem, local em que o advogado foi preso. Aproximadamente 100 pessoas participaram do “Rap pela Liberdade”, para fazer referência ao estilo musical que Freitas Júnior estava ouvindo quando foi abordado pela Guarda Municipal. Ele alega que foi alvo de agressões físicas e psicológicas, além de injúrias raciais.

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