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Ney Leprevost (PSD) desbancou Gustavo Fruet (PDT) e disputará segundo turno em Curitiba com Rafael Greca (PMN). | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Ney Leprevost (PSD) desbancou Gustavo Fruet (PDT) e disputará segundo turno em Curitiba com Rafael Greca (PMN).| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O candidato do PSD à prefeitura de Curitiba, Ney Leprevost, se comprometeu nesta terça-feira (4) a reduzir a passagem de ônibus em pelo menos 15 centavos. Segundo ele, isso será feito em no máximo 90 dias após assumir a prefeitura, caso seja eleito.

Desse modo, a tarifa cairia dos atuais R$ 3,70 para R$ 3,55 até o fim de março. A promessa foi feita durante entrevista que Leprevost concedeu ao telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPC.

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Leprevost disse que a redução da tarifa será viabilizada com o corte do porcentual da passagem que hoje é “abocanhado pela Urbs” – o órgão da prefeitura responsável por gerir o sistema de transporte coletivo. Tecnicamente, esse porcentual se refere à taxa de administração que a Urbs cobra para poder custear suas atividades.

O candidato afirmou que esses custos podem ser cobertos por outros meios, tais como um melhor aproveitamento da renda obtida com os terrenos e estacionamentos da Urbs e a venda de espaços publicitários nos ônibus.

Leprevost não fez referência alguma, porém, ao reajuste dos salários de motoristas e cobradores, que normalmente ocorre em fevereiro e que pressiona pela alta da tarifa. O prefeito Gustavo Fruet (PDT) afirmou recentemente que será inevitável haver um reajuste da passagem já no início do próximo ano. E, além do aumento dos vencimentos dos motoristas e cobradores, Fruet falou que o valor da passagem também é pressionado pelo contrato com as concessionárias do serviço, que prevê a correção anual da inflação que incide sobre dos custos do sistema.

Apoios

O candidato do PSD também negou ter o apoio do governo do Paraná – embora um de seus principais cabos eleitorais seja o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr. Segundo Leprevost, Ratinho Jr. lhe deu apoio como “pessoa física”. O candidato ainda lembrou que o governador Beto Richa (PSDB) apoia seu adversário, Rafael Greca (PMN). Questionado sobre negociações de alianças políticas para o segundo turno, Leprevost desconversou: “Eu aposto no apoio do curitibano de bem”.

Leprevost também negou ser o “candidato das elites” de Curitiba. Disse que os porcentuais de votação que teve no primeiro turno foi semelhante em todos os bairros da cidade. E afirmou que pretende conquistar os eleitores que não compareceram às urnas no domingo e os que votaram em branco ou nulo com o compromisso de cortar em 40% o número de cargos de indicação política (os comissionados), de reduzir o número de secretarias e de não indicar a mulher para algum cargo na prefeitura. Segundo ele, isso demonstraria que ele não é um político “desantenado” em relação aos anseios desse eleitor, que mostrou sua indignação com os políticos. No último domingo, um total de 360,3 mil eleitores curitibanos não votaram ou então anularam ou votaram em branco. O número é maior do que cidadãos que escolheram Greca, o vencedor do primeiro turno. O candidato do PMN teve 356,5 mil votos.

Nós do trânsito

Durante a entrevista à RPC, o candidato também se comprometeu a “desatar os nós” do trânsito de Curitiba. E citou algumas obras que pretende tocar: a construção de trincheiras na Linha Verde, a conclusão do viaduto do Orleans e a duplicação da Rua Eduardo Sprada (no Campo Comprido, nas proximidades com a CIC).

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