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Leia a íntegra do discurso de Requião | Agência Estadual de Notícias
Leia a íntegra do discurso de Requião| Foto: Agência Estadual de Notícias
  • Pessuti e Requião: inimizade em quatro meses.

Em seu discurso de despedida, nesta quarta-feira (31), véspera de deixar o cargo, o governador Roberto Requião (PMDB) fez um balanço de seus últimos sete anos frente à administração estadual. Ele classificou seu governo como de esquerda e disse que sempre governou para os pobres. Requião afirmou, ainda, que na primeira metade do mandato reconstruiu o estado.

Um governo de esquerda, enraizado nas classes populares e desvinculado do grande capital, foi assim que o próprio governador definiu sua administração. Ele disse que na primeira metade de seu mandato, de 2003 a 2006, reconstruiu o Paraná. "Refundamos o Estado, restaurando a sua capacidade de planejar e investir, colocamos a administração pública novamente de pé, reequilibramos as finanças, cancelamos contratos imorais, recuperamos as empresas estatais e demos início a um fantástico programa de ações e obras", afirmou Requião.

A segunda parte, segundo Requião, foi para consolidar a mudança. Ele falou de seus principais programas sociais e projetos na área de saúde, educação e segurança pública. Ele não deixou de fazer críticas aos meios de comunicação, dizendo que em seu governo a imprensa teria assumido o papel da oposição.

Requião também atacou os adversários políticos. Criticou seu antecessor, Jaime Lerner, que segundo ele, não teria criado programas de incentivo a geração de emprego. "Nos oito anos de governo daquela turma que quer voltar, foram criados apenas 38 mil empregos formais. Em sete anos de nosso governo, mais de 673 mil novos empregos com carteira assinada", disse.

A despedida aconteceu em um evento no Teatro Guaíra e reuniu dirigentes da administração estadual, deputados, prefeitos e vereadores. Requião deixa o cargo para concorrer a uma vaga no Senado. A carta de renúncia do governador foi lida na Assembleia Legislativa na segunda-feira (29). O vice Orlando Pessuti assume o governo na quinta-feira (1º).

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