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O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, reclamou nesta terça-feira, na abertura do Encontro Nacional dos Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, dos fatores que reajustam a dívida das prefeituras com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo ele, essa dívida estaria em R$ 14 bilhões. "É preciso que o INSS pare de abocanhar a receita dos municípios", afirmou. A reação ao discurso de Ziulkoski foi imediata: os prefeitos se levantaram e aplaudiram intensamente.

O discurso do presidente da Confederação Nacional dos Municípios foi repleto de reclamações e críticas ao governo federal e ao Congresso. Ele reclamou dos repasses da compensação previdenciária, que, segundo ele, estariam ocorrendo em valores inferiores aos previstos. Para ele, é preciso haver "uma mudança estrutural" na relação ente as cidades e a previdência.

Ziulkoski queixou-se da definição do novo piso para o magistério sem apresentação de fonte de receita. Criticou decisões do governo federal como o parcelamento das dívidas do INSS. Afirmou que a alteração do parcelamento de 60 meses para 240 meses não resolve os problemas de caixa dos municípios. Ele cobrou da União ajuda aos municípios, afirmando que "não é possível que Brasília tome uma posição aqui e os prefeitos tenham que executar".

Apesar das críticas, Ziulkoski elogiou o governo Lula ao afirmar que a administração é a "mais municipalista de todas". Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participam da cerimônia mais de 20 ministros de Estado, entre eles Dilma Rousseff; os presidente do Senado, José Sarney, e da Câmara, Michel Temer; e os prefeitos de São Paulo, Gilberto Kassab, e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

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