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O diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, ontem foi destituído do cargo pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Agaciel é acusado de ter usado o irmão para esconder da Justiça a propriedade de uma mansão avaliada em cerca de R$ 5 milhões, em Brasília. Foi o próprio ex-diretor-geral que fez, por meio de carta, o pedido de afastamento, posteriormente aceito por Sarney.

O presidente da Casa disse que o Senado não poderia prejudicar sua imagem em consequência de denúncias que envolvem servidores. "Lamento que esse episódio tenha levado a isso, mas reconheço que, para a imagem do Senado, nenhum de nós tem o direito de prejudicá-la", afirmou.

Sarney considerou que o afastamento transitório de Agaciel não solucionaria o problema. Por isso decidiu que o diretor-geral deveria deixar o cargo em definitivo. "Achamos que o afastamento transitório neste momento manteria o problema latente. Essa é uma solução definitiva. Com isso, encerramos esse assunto que, lamentavelmente, prejudicou a imagem do Senado", afirmou o presidente da Casa.

Sarney deve designar o diretor-geral adjunto do Senado, Alexandre Gazineo, para substituir Agaciel no cargo. Apesar da destituição do posto, Agaciel vai permanecer como funcionário da Casa, na qual é servidor efetivo.

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