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Em entrevista ontem ao telejornal Paraná TV 1.ª, da RPC TV, o procurador-geral de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior, afirmou que "ninguém está imune às investigações" que estão sendo feitas pelo Ministério Público sobre a série de denúncias de irregularidades envolvendo a Assembleia. "Todos aqueles que praticaram qualquer tipo de ilicitude serão objeto das investigações", declarou, sem citar nomes. Em entrevista publicada na edição de domingo da Gazeta do Povo, Olympio havia dito que, até o momento, não havia elementos para concluir sobre o envolvimento direto da presidência da Assembleia no caso.

O procurador-geral destacou que promotores já foram à Justiça para questionar a Assembleia mais de uma dezena de vezes. Sobre as denúncias divulgadas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV neste mês, ele disse que já foram instaurados sete inquéritos. Os promotores já teriam solicitado à Assembleia documentos, diários e fichas funcionais de funcionários. A partir da data do pedido, o Legislativo tem o prazo legal de dez dias para entregar os papéis. Para Olympio, as denúncias apresentadas mostram indícios de desvio de dinheiro público. "Não se pode admitir a sangria dos cofres públicos."

Na mesma entrevista, o procurador-geral afirmou que as relações pessoais e familiares que mantém com pessoas ligadas à Assembleia não o deixam numa situação desconfortável diante da investigação. "Essa crise permite avançarmos no processo civilizatório", enfatizou. Para ele, o momento é propício para um processo de depuração de todos os órgãos públicos. "O MP está dedicando o melhor dos esforços para isso."

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