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O ex-presidente Luiz Inácio da Silva não comentou as denúncias da revista Veja de que sabia do esquema de cobrança de propina na Petrobras. Ele disse que "não acha nada da Veja". "O problema da Veja, fala a Veja. Eu não acho nada", disse, durante caminhada nesta sexta-feira (24) no centro da capital paulista. Antes de deixar o evento, que mobilizou cerca de 3 mil pessoas no centro de São Paulo, Lula reiterou: "Eu não leio a Veja".

Em edição lançada nessa sexta, a revista diz que o doleiro Alberto Youssef afirmou em depoimento que a presidente Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema de cobrança de propina na Petrobras. Outros petistas também desqualificaram a publicação. O prefeito de São Bernardo e coordenador de campanha de Dilma, Luiz Marinho disse que a revista não representa nada e que não lê a publicação há três anos. "E vou continuar não lendo".

O presidente do instituto Lula, Paulo Okamoto, também disse que não viu a reportagem. "Não vi, segunda eu vejo. Se alguém me mandar, porque eu não compro", disse.

O ex-ministro e candidato derrotado ao governo de São Paulo Alexandre Padilha chamou as denúncias de "absurdas". "É um absurdo. É a ultima tentativa de influir no resultado da eleição", disse.

Sem poder discursar, por conta da lei eleitoral, Lula falou rapidamente no microfone e disse: "não vamos aceitar provocação". "Nossa briga não é em defesa de uma causa, mas de um projeto", disse, pedindo empenho da militância até domingo.

Lula percorreu a Praça do Patriarca até a Praça da Sé, com sons dos jingles de campanha. Ao chegar ao local, algumas pessoas tentaram se aproximar do ex-presidente com flores e cartas e houve tumulto.

Acompanharam Lula o presidente estadual do partido, Emídio de Souza, o prefeito Fernando Haddad, o ex-ministro Padilha, a ministra Eleonora Menicucci, o senador Eduardo Suplicy, a vice-prefeita Nádia Campeão e alguns secretários do governo Haddad.

Além dos políticos, participaram do evento lideranças sindicais como o presidente da CUT, Vagner Freitas, e o secretario geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Protestos

Alguns militantes fizeram um protesto contra o candidato tucano Aécio Neves e associaram o PSDB com a crise hídrica vivida no Estado, governado há 20 anos pelos tucanos. baldes foram pendurados com cartazes afirmando que eles são o programa social do PSDB. Há ainda alguns cartazes apócrifos colados em lixeiras e caixas de correio ofensivos ao candidato tucano.

Um grupo de jovens que participou do ato cantava marchinhas contra o candidato tucano e exaltando Dilma.

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