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Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil da Presidência e ex-prefeito de Realeza, no Sudoeste do Paraná, continua considerado foragido. Ele não havia sido encontrado pelo menos até o início da noite desta terça-feira (27). A Polícia Civil está verificando informações e indicações sobre o seu paradeiro que foram recebidas nesta segunda-feira (26), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná. Gaievski foi exonerado da função nesta segunda-feira (26) do cargo e suspenso do quadro de filiados do PT do Paraná.

O mandado de prisão preventiva foi emitido na última sexta-feira (23). Gaievski é é investigado há três anos pelo fórum da cidade e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu por suposto crime de estupro.

O processo corre em segredo de justiça, mas a revista Veja publicou o depoimento de supostas vítimas, algumas menores de 18 anos, que afirmam que Gaievski as obrigou a manter relações sexuais com ele em troca de cargos ou dinheiro.

Gaievski foi nomeado em janeiro pela ministra Gleisi Hoffmann (PT) para um cargo de direção e assessoramento superior. Ele foi exonerado do cargo e suspenso dos quadros do PT no Paraná.

Em entrevista para o blog da jornalista Joice Hasselmann, Gleisi afirmou estar "chocada" com a informação e negou ter conhecimento das investigações contra Gaievski antes da publicação da matéria, na revista Veja. "Eu estava em viagem a China. Havia muito pouca informação. Ele pediu exoneração e eu aceitei. Fiquei chocada, abismada. Esse é um crime muito grave, muito cruel, que deixa marca. Fico pensando na dor dessas meninas, no sofrimento delas", disse a ministra.

Gleisi afirmou também que a ficha do funcionário foi levantada na época de sua contratação para a Casa Civil, e que essa é uma atitude de praxe. Entretanto, de acordo com ela, não constava nenhuma acusação contra o ex-prefeito de Realeza, já que o caso corria em segredo de Justiça. "Nós temos uma prática no governo federal que antes de contratar fazemos uma consulta. Nós consultamos a ABIN, poder judiciário, cartórios e todos os órgãos necessários. Pedimos certidão negativa. Não existia nada sobre esse processo em relação ao Eduardo Gaievski", disse.

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