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O ex-prefeito de Prudentópolis (região Central), Vilson Santini (PTB), e o ex-secretário de finanças do município, Edwin Sponholz Pinto de Carvalho, foram denunciados na terça-feira (26), pelo Ministério Público do Paraná (MP), por ato de improbidade administrativa. Os dois fizeram parte da gestão 2005-2008 da administração municipal e são alvo de duas ações civis públicas e de uma ação penal que os acusam de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Segundo informações da assessoria de imprensa do MP, a denúncia partiu do atual prefeito, Gilvan Pizzano Agibert (PPS), que, em janeiro deste ano, teria descoberto dívidas contraídas pela administração anterior no último ano do mandato cujos valores chegariam a R$ 2.930.012,50.

Desse total, débitos na cifra de R$ 1.446.749,57 teriam sido efetivados nos últimos oito meses de mandato – o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal veta a contração de despesas nesse período caso não possa ser cumprido ainda durante o mandato.

O promotor Eduardo Cambi, responsável pelas ações, pediu à Justiça a responsabilização penal e civil do ex-prefeito e do ex-secretário de finanças da cidade por atos de improbidade administrativa. Caso a Justiça acate a solicitação do MP, os políticos podem ser condenados a devolver os R$ 1.446.749,57 ao erário público, além de ressarcir o tesouro municipal em mais R$ 398.882,05, recursos destinados a setores específicos do município, como educação, que teriam sido desviados para pagamento de outras despesas.

Procurado pela reportagem na manhã desta quarta-feira (27), Santini disse que não comentará as acusações porque ainda não foi informado oficialmente dos processos. "Esse tipo de coisa sempre acontece: quando um prefeito novo assume, acusa o anterior de um monte de irregularidades. Quando tivermos que falar em juízo, provaremos que é tudo mentira", disse. O ex-secretário de finanças da cidade seguiu a linha do ex-prefeito e disse que também não comentará as denúncias até que seja notificado e possa estudar o processo.

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