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Sérgio Guerra presidiu o PSDB de 2007 a 2012 e foi quatro vezes deputado federal, cargo que ocupava quando faleceu | Jose Cruz/ Agência Brasil
Sérgio Guerra presidiu o PSDB de 2007 a 2012 e foi quatro vezes deputado federal, cargo que ocupava quando faleceu| Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil

Interceptações da PF indicam que Costa foi convidado para ser ministro

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido convidado para assumir o Ministério das Cidades em março deste ano, poucos dias antes de ser preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato. A informação consta de uma troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) de 13 março – mesmo dia em que foi anunciada a substituição de seis ministros, entre eles o das Cidades, pela presidente Dilma Rousseff (PT). A conversa foi interceptada pela PF e estava sob sigilo até o início deste mês. Os diálogos não deixam claro se o convite teria sido feito pela própria presidente ou pelo PP, partido que controla o ministério.

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Paulo Roberto Costa, em delação premiada, apontou data e valores que teriam sido entregues ao ex-senador Sérgio Guerra (PE) para 'travar' CPI da Petrobras. A informação foi dada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em um de seus depoimentos no âmbito da delação premiada que fez perante força tarefa do Ministério Público Federal.

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Guerra fez parte da Comissão Parlamentar de Inquérito. Ele morreu em março de 2014. Paulo Roberto revelou data e valores que teriam sido repassados ao então senador.

Costa disse que entregou propina para Guerra a pedido de empreiteiras que tinham interesse em neutralizar a CPI. A delação de Costa está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.

Em seus relatos, o ex-diretor da estatal petrolífera citou pelo menos 32 parlamentares que teriam sido beneficiados pelo esquema de corrupção que se instalou na Petrobras.

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