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O advogado Elias Mattar Assad, que representa a família de Gilmar Yared, um dos dois jovens mortos no acidente de trânsito em que se envolveu o ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho, entregou ontem uma requisição formal à Urbs pedindo para que os radares da região do acidente sejam periciados.

Reportagem da Gazeta do Povo publicada ontem revelou, baseada em um ofício da própria Urbs entregue à Delegacia de Delitos de Trânsito, que os radares da região do bairro Mossunguê, em Curitiba, tiveram uma série de possíveis falhas nas horas anteriores, posteriores e no momento do acidente.

O radar localizado em um ponto muito próximo ao local do acidente, na Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, registrou a passagem de 210 carros entre as 23 horas do dia 6 de maio e as 2 horas da madrugada do dia 7 (o acidente aconteceu à 0h40). O carro de Carli Filho, mesmo estando acima da velocidade permitida, não foi registrado. Essa teria sido uma das falhas.

O ofício assinado por Assad pede para que a Urbs dê "acesso ao sistema de armazenamento de dados da empresa terceirizada Consilux (responsável pelos radares de Curitiba) para os técnicos de informática do Ministério Público do Paraná", além de outos técnicos indicados pela família Yared.

A assessoria de imprensa da Urbs informou que os dados estarão à disposição. Mas esclareceu que, no caso dos registros da Consilux, a lei determina que o acesso só pode ser dado sob ordem da Justiça. A Urbs sugeriu que se faça um pedido judicial.

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