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| Foto: Maurício de Souza/Jornal Hoje em Dia

O PT e o PMDB anunciaram ontem que o senador peemedebista Hélio Costa (foto) será candidato a governador de Minas Gerais, conforme desejo do presidente Lula. O ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), que postulava a vaga, será candidato ao Senado. O anúncio encerra a disputa travada há meses pelos dois partidos pela indicação do candidato ao governo mineiro. Hélio Costa, ex-ministro de Comunicações do governo Lula, não abria mão da indicação e o PMDB de Minas Gerais ameaçou até mesmo votar contra a aliança nacional com a candidata a presidente do PT, Dilma Rousseff. O PMDB de Minas tem 69 dos 804 votos da convenção nacional, marcada para o próximo sábado para içar o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP), como candidato a vice na chapa de Dilma.

Aliás...

As negociações entre PT e PMDB em Minas Gerais já se arrastavam há meses. Ex-ministro das Comunicações do governo Lula, Hélio Costa não abria mão de ser o candidato único. O PMDB de Minas Gerais chegou a ameaçar votar contra a aliança nacional do partido com a candidata petista Dilma Rousseff se o PT não abrisse mão da disputa pelo governo em Minas.

Candidatura própria

À medida que se aproximam as convenções partidárias no Paraná, crescem as chances de o PT lançar candidato próprio ao governo do estado. Essa avaliação pode ser feita a partir de duas constatações: o PSDB dá como certo o apoio do senador Osmar Dias (PDT) à chapa tucana e o PMDB exige uma aliança também nas eleições proporcionais para fechar acordo na disputa majoritária em torno da candidatura do governador Orlando Pessuti – o que poderia reduzir pela metade a bancada petista na Assembleia. Diante desse cenário, só restaria aos petistas lançar candidato próprio à sucessão estadual. Hoje, a única opção seria o ex-prefeito de Londrina Nedson Micheleti.

Dia de Guerra

O senador Flávio Arns e os deputados federais Alfredo Kaefer, Gustavo Fruet e Luiz Carlos Hauly, do PSDB, devem procurar hoje o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, em busca de uma resposta sobre a aliança entre os tucanos e o PP no Paraná. Eles apresentaram um documento na semana passada que questiona a forma como a coligação foi conduzida. A resposta deveria ter sido dada ontem, mas atrasou mais uma vez.

Sem nepotismo

O governo proibiu o nepotismo na administração pública federal por meio de um decreto publicado ontem no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, "no âmbito de cada órgão e de cada entidade, são vedadas as nomeações, contratações ou designações de familiar de ministro de estado, familiar da máxima autoridade administrativa correspondente ou, ainda, familiar de ocupante de cargo em comissão ou função de confiança de direção".

Homens do Pessuti

O secretário estadual de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira (foto), demitiu ontem três dos cinco diretores da Companhia de Informática do Paraná (Celepar). O trio trabalhava na instituição desde 2003 – início do primeiro governo de Roberto Requião (PMDB). A reunião que culminou com as demissões aconteceu ontem no fim da tarde. Durante o encontro ficou acertado que os cargos agora vagos serão ocupados pelos "homens do Pessuti".

Pinga-fogo

"Até alguns meses atrás, também trabalhávamos com o Osmar [Dias] como candidato ao governo."

Ênio Verri, presidente do PT no Paraná, ironizando o posicionamento do PSDB de dar como praticamente fechada a aliança com o PDT, do senador Osmar Dias, na disputa ao governo do estado.

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