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Carlos Lupi: ao invés de subir, ele desceu a rampa... | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Carlos Lupi: ao invés de subir, ele desceu a rampa...| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi esteve ontem em Curitiba e disse que o pré-candidato Gustavo Fruet é uma das principais apostas do partido para as eleições municipais de outubro. De passagem pela capital para comemorar os 130 anos de nascimento de Getulio Vargas, Lupi afirmou que não teme a força da máquina da prefeitura e do governo do estado em favor da candidatura do atual prefeito Luciano Ducci (PSB). Além disso, ele declarou que nenhuma das denúncias que o levaram a deixar o ministério há quatro meses foi comprovada e que, ainda que o novo ministro não seja do PDT, a legenda continuará aliada da presidente Dilma Rousseff (PT). Veja o posicionamento de Lupi a respeito de alguns temas locais e nacionais:

Fruet e aliança com o PT

"Ele é um homem experiente e o mais preparado para administrar Curitiba. É uma das nossas maiores apostas para este ano. E, com certeza, a aliança com o PT dá mais força à candidatura dele."

Passado de Fruet no PSDB

"Todo ser humano tem direito a fazer um processo de evolução na vida. Ele é filho de um homem público (Maurício Fruet), que foi um grande prefeito de Curitiba e muito amigo do Leonel Brizola (fundador do PDT). O Gustavo está seguindo a linha do pai, que sempre foi de pensamentos trabalhistas."

Candidatura de Ducci

"Não temo a máquina (do governo e da prefeitura). Se máquina garantisse eleição, iríamos ter o Brasil governado só por banqueiros e gente de grande poder econômico. O Lula, por exemplo, tem uma origem muito humilde. Máquina pode ajudar, mas não vence eleição."

Saída do ministério

"Tem quatro meses que deixei o ministério e não há nenhuma acusação contra mim. Minha vida é limpa e transparente. Aquele momento já passou, tanto que ninguém sabe até hoje do que me acusam. A própria presidente manteve toda a estrutura no ministério numa demonstração clara de confiança no trabalho que desenvolvemos. Houve uma ação política e recuei apenas porque isso estava afetando minha família. A história vai nos julgar, e o tempo fará Justiça."

Novo ministro

"Colocamos alguns nomes a presidente e, na hora em que ela achar conveniente decidir, vamos acatar satisfatoriamente. Se for um nome do PDT ótimo, se não continuaremos apoiando o governo de qualquer maneira. Acreditamos na presidente e a apoiaremos incondicionalmente."

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