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Obra incompleta: leitos do Hospital Regional de Ponta Grossa, ao lado de caixa de equipamentos a serem instalados | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Obra incompleta: leitos do Hospital Regional de Ponta Grossa, ao lado de caixa de equipamentos a serem instalados| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Ponta Grossa - O governador Roberto Requião aproveita seu último dia no cargo para inaugurar hoje, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, o Hospital Regional da cidade, que leva o nome de seu pai – Wallace Thadeu de Mello e Silva. O hospital, que custou R$ 30 milhões, está com o prédio construído mas ainda não recebeu todos os equipamentos. Por isso, só estará funcionando com capacidade total em agosto. O diretor-geral da unidade, Adroaldo Araújo, reconhece que não há condições de colocar todo o hospital em funcionamento agora por falta de pessoal e equipamentos.

O primeiro setor a entrar em operação será o ambulatório, que atenderá em horário comercial a partir do próximo dia 5. O centro cirúrgico vem em segundo lugar. Entra em operação a partir do próximo dia 12. Para dar suporte ao centro cirúrgico, somente 10 dos 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) serão usados em abril. O funcionamento dos demais leitos, que somam 150, dependerá da chegada de equipamentos, que estão sendo encaminhados ao hospital de acordo com o an­damento das licitações.

O hospital, que foi construído no câmpus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), será porta de entrada para os atendimentos de urgência e emergência de Ponta Grossa e mais 19 municípios da região.

Motivação eleitoreira

Para o deputado estadual Marcelo Rangel (PPS), a inauguração do hospital tem motivação "política e eleitoreira", pois ainda não está pronto para atender à população. Já o deputado Jocelito Canto (PTB) não considera "demagogia" a inauguração antecipada e alega que é "justo" que o governador participe da solenidade ainda mais porque a unidade leva o nome do pai dele. Segundo Joce­­lito, há mais de 40 anos Ponta Grossa esperava por um hospital público desse porte e que Requião foi audacioso ao autorizar a obra.

Na última sexta-feira, Requião já havia inaugurado uma unidade médica ainda inconclusa. No caso, a ampliação do Hospital Zona Norte, em Londrina, que estava com apenas 65% de suas obras concluídas.

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