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Polícia Rodoviária Federal acompanhou protesto na BR-277, em Cascavel. | Cesar Machado/Vale Press
Polícia Rodoviária Federal acompanhou protesto na BR-277, em Cascavel.| Foto: Cesar Machado/Vale Press

O governo não cogita nenhuma nova proposta para dissuadir os motoristas que continuam a bloquear estradas, afirmou a assessoria da Secretaria-Geral da Presidência nesta quinta (26).

Apesar de parte dos grevistas ter aceito o pacote de propostas do governo, outra parte deles continua paralisada. Para o governo, o pacote atende generosamente os pedidos dos caminhoneiros, e não há como avançar.

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A expectativa é que os resistentes cedam. Depois de fazer a oferta de quarta (25), nesta quinta (26) o governo anunciou que os líderes serão “responsabilizados rigorosamente”, e podem ser multados em até R$ 10 mil por hora.

Haverá uma nova reunião no dia 10 de março, coordenada pelo Ministério dos Transportes. Nela, começará a ser construída a tabela referencial de preço de frete.

Inteligência

Um dos problemas que o governo tem enfrentado é achar lideranças com as quais negociar.

Segundo a assessoria, está sendo feito um trabalho de inteligência para tentar mapear os bloqueios iniciados por redes sociais e aplicativos de mensagens, como o Whatsapp.

Adesão fraca

O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, admitiu nesta quinta-feira que “não foi boa” a aceitação dos caminhoneiros ao acordo apresentado na quarta-feira pelo governo federal, uma vez que os dois principais pleitos da categoria, a redução do diesel e o aumento do frete, não foram contemplados.

“A Petrobras informou que o diesel não subiria por seis meses, mas isso não animou a categoria”, disse Bueno, que é um dos representantes dos caminhoneiros que participou na quarta-feira da negociação do acordo com o governo, que prevê a manutenção do atual preço do diesel, a sanção integral da nova lei dos caminhoneiros e a carência de 12 meses em financiamentos para a compra de caminhões.

Segundo ele, houve desmobilização do movimento em algumas regiões, mas não é possível aferir qual foi, proporcionalmente, a aceitação ao acordo.

“Houve uma desmobilização, mas a gente percebeu que retornaram (os protestos) em alguns pontos”, disse.

Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo está empenhado na solução da paralisação dos caminhoneiros, que atinge diversas rodovias do país.

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