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Gustavo Fruet: quando ele anuncia a nova legenda? | Antônio More/ Gazeta do Povo
Gustavo Fruet: quando ele anuncia a nova legenda?| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Carta ao governador

"A decisão, tomada com tristeza após meses de conversações internas infrutíferas e muita reflexão, foi movida por sentimento de profunda incompreensão com o silêncio e a falta de clareza da direção do partido na capital, especialmente quanto à participação na sucessão municipal de Curitiba nas eleições de 2012".

Confira a carta de Fruet na íntegra

Trajetória

A saída do PSDB oficializada nesta quarta-feira por Fruet será a segunda troca de legenda em sua carreira política. Acompanhe a trajetória do ex-deputado:

1996 – Filho do ex-prefeito de Curitiba Maurício Fruet, Gustavo entra para a política eleitoral e se elege vereador de Curitiba pelo PMDB – mesmo partido de seu pai.

1998 – Depois da morte de seu pai, que exercia o mandato de deputado federal, Gustavo é eleito para a Câmara dos Deputados, ainda pelo PMDB.

2002 – Consegue a reeleição de deputado federal pelo PMDB.

2004 – Fruet vai para o PSDB depois de tentar disputar a prefeitura de Curitiba pelo PMDB e ter sua candidatura vetada pelo principal líder do partido, Roberto Requião. Naquele ano, o PMDB preferiu apoiar o petista Angelo Vanhoni.

2006 – Fruet é reeleito deputado federal, agora pelo PSDB. É o mais votado para o cargo em todo o estado.

2010 – Disputa o Senado Federal pelo PSDB. Obtém a maior votação em Curitiba, mas perde a disputa para Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).

2011– Fruet diz que pretende disputar a prefeitura de Curitiba, mas não obtém apoio de Beto Richa e decide deixar a legenda.

O PDT pode ser o destino do ex-deputado federal Gustavo Fruet. Ele disse que recebeu mais um convite do ex-senador Osmar Dias (PDT) para ingressar na legenda. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (13) em uma entrevista coletiva convocada por Fruet para anunciar a saída do PSDB. Apesar das conversas com o PDT, Fruet ainda não definiu em qual partido irá se filiar.

Conforme a Gazeta do Povo adiantou, o ex-deputado federal reafirmou nesta quarta-feira que deixou o partido para poder concorrer ao cargo de prefeito de Curitiba em 2012.

Segundo Fruet, o motivo da saída foi o fato de o PSDB não ter se posicionado de forma clara sobre os rumos que deve seguir em 2012. Na carta entregue ao governador Beto Richa (PSDB), Fruet diz que o sentimento é de "profunda incompreensão com o silêncio e a falta de clareza da direção do partido na capital".

"Afinal no que eu errei? O que poderia ter feito a mais para merecer a candidatura?", questionou Fruet na terça-feira (12), em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, citando expressivas votações que teve nas suas campanhas para deputado federal e na última eleição, quando disputou o Senado Federal. Na carta entregue a Richa, Fruet lembrou que, mesmo não eleito senador, recebeu o voto de 646 mil curitibanos em 2010, assegurando o primeiro lugar na capital.

Fruet ainda ressaltou que aceitou a candidatura ao Senado convocado no prazo final da convenção partidária, mesmo depois de ter a postulação recusada pelo PSDB. Também destacou que abriu mão da candidatura à reeleição de deputado federal em nome da unidade e de um projeto do PSDB.

Ele ainda garantiu que deixa o partido sem mágoas e que sai com a consciência tranquila por ter servido com dignidade e fidelidade à consciência, ao país e ao PSDB.

Extraoficialmente, comenta-se que o PSDB deve apoiar o atual prefeito da capital, Luciano Ducci (PSB), na disputa ao Executivo municipal.

Ducci foi eleito vice-prefeito de Beto Richa (PSDB) em 2008. Ele assumiu o Executivo em 2010, quando Richa deixou a prefeitura para concorrer ao cargo de governador do Paraná.

Confira a entrevista exclusiva feita pelo jornal Gazeta do Povo na terça-feira (12) com o ex-deputado Gustavo Fruet:

Vai concorrer (à prefeitura de Curitiba) por qual partido?

Fruet: Não sei ainda para que partido eu vou. Não tem mais sigilo hoje em política. O que houve nesses meses foi muita especulação e poucos fatos. Recebi publicamente convites do PSD, PDT e PPS, mas em momento nenhum avancei nas conversas, até porque alguns destes partidos estavam conversando também com o PSDB e com o Luciano Ducci (PSB).

Leia a entrevista completa.

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