Líderes do governo e da oposição chegaram a um acordo nesta quinta-feira (18) sobre a nova data para instalação da CPI da Petrobras. Segundo o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e o do PT, Aloizio Mercadante (SP), teriam acertado a instalação da CPI no póximo dia 30.
A única dúvida, porém, seria em relação ao líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que, segundo Virgílio, não teria participado desse entendimento. "O Romero Jucá foi mais firme em relação à data. Ainda falta consolidar a resposta do senador Mercadante e ouvir Renan Calheiros", disse Virgílio.
Empenhado em instalar as investigações o mais rápido possível, o tucano já admite abrir mão do cargo de relator da CPI das ONGs, herdado depois da trapalhada do governo, que deixou o cargo disponível ao remanejar Inácio Arruda (PCdoB-CE) da comissão das ONGs para a CPI da Petrobras.
A insistência de Virgílio em permanecer no cargo vinha sendo utilizada pelos governistas como argumento para impedir a escolha dos cargos de presidente e relator da comissão. "Já conversamos com os líderes do governo e vamos fazer tudo o que for necessário para instalar a comissão", afirma o líder tucano.
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Deixe sua opinião