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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira (13), durante reunião com o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, William Burns, que a decisão sobre a compra de novos caças para a Força Aérea será analisa pela presidente eleita, Dilma Rousseff. Segundo a assessoria do ministério, Jobim disse a Burns que Dilma vai fazer uma análise das propostas de Suécia, Estados Unidos e França "nos próximos meses".

Os três países disputam a venda das aeronaves ao Brasil. Durante a conversa, o ministro afirmou que a "parte do Ministério da Defesa" na seleção dos caças já foi concluída, com um relatório sobre a qualidade técnica dos caças Rafale (francês), Gripen (sueco) e F-18 Super Hornet (norte-americano).

Na ocasião, a FAB disse considerar os caças franceses "mais consistentes". Ainda durante a reunião com o subsecretário norte-americano, Jobim conversou sobre a possível transferência do setor de aviação civil para outro ministério.

Dilma pretende retirar a gestão de aeroportos do controle do Ministério da Defesa para poder administrar a área mais diretamente. Por causa da proximidade das Olimpíadas de 2014 e da Copa do Mundo de 2016, o setor é considerado prioritário para a presidente. Uma opção seria transferir a aviação civil para a Secretaria de Portos.

Segundo a assessoria de Jobim, o ministro também comentou com Burns que, durante a gestão da presidente eleita, ele dará continuidade à reestruturação das Forças Armadas. Jobim já havia dito que continuará no comando do Ministério da Defesa no futuro governo.

Reestruturação

Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que amplia o poder do ministro da Defesa, que passa a indicar os comandantes da Aeronáutica, Marinha e do Exército. Antes a, essa função era do presidente da República. O ministro também passou, oficialmente, a figurar no topo da hierarquia militar, ao exercer a chefia das Forças Armadas.

A legislação sancionada por Lula também criou o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão consultivo do ministro da Defesa. O presidente nomeou o general José Carlos De Nardi para chefiar o novo órgão. Ele terá o mesmo nível hierárquico que os comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército.

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