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Ter conhecimento dos benefícios que uma boa gestão de marca pode gerar não é algo raro nos dias de hoje, contudo, por vezes, os custos com divulgação assertiva podem assustar. E outra, simplesmente abrir os cofres não significa ter sucesso, é preciso ter estratégia, se atentar a cada detalhe que deve ser transmitido.

É senso comum dentre especialistas na área de marketing, que o engajamento em programas de responsabilidade social e ambiental colaboram com a evidenciação da marca. Mas não vale ficar só no discurso. Você será cobrado pelo consumidor se assumir esse compromisso com a sociedade.

Ora, utilizando o jargão popular, por que não juntar o útil ao agradável? Para as empresas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda com base no regime do Lucro Real, existem diversos incentivos fiscais que, se bem utilizados e planejados, podem representar marketing sem custo. Como? Através da destinação do Imposto que iria diretamente para os cofres públicos.

Trata-se de utilizar até 11% do imposto devido (sem o adicional[1]) para o apoio a projetos sociais, culturais e esportivos. Estes projetos, com certeza, tem o poder de fortalecer marcas, de levá-las a outros lugares, de mostrar à comunidade onde estão inseridas a sua preocupação com a sustentabilidade.

Em se tratando de cultura, a famosa Lei Rouanet permite que pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real destinem até 4%, já quando o assunto é esporte, a Lei 11.438/2006 permite a doação de até 1% do imposto de renda devido (sem o adicional[2]).

Os projetos culturais (dança, teatro, música, cinema, etc) e desportivos (ou paradesportivos) são capazes de atrair a atenção das pessoas e, consequentemente, de mídias em geral. Estas situações, não apenas evidenciarão a marca dos patrocinadores e apoiadores, como transmitirão àquelas pessoas uma mensagem de afinidade.

No campo social, existem Leis que incentivam a doação ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (1%), ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (1%), ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (1%) e ao Fundo Nacional do Idoso (1%).

Projetos sociais têm grande apelo comunitário, as pessoas se importam cada vez mais com a sustentabilidade, mostrar a elas que sua marca se preocupada com estas questões, certamente, a fortalecerá.

Como se viu, as possibilidades são muitas, cabe ao empresário notar estas grandes oportunidades e utilizá-las com inteligência. Que tal estampar a sua marca em uma equipe amadora de esporte? Ou talvez estrelar um novo concurso de dança? E por que não os dois? E por que não apoiar também causas sociais? Abracemos as oportunidades.

Alfredo Dirceu da Rosa, Consultor Tributário do Martinelli Advogados
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