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A Justiça negou pedido de prisão preventiva do irmão do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, que mora em São Bernardo do Campo (SP), na Grande São Paulo. Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", Vavá teria sido indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio.

Ele está sendo investigado junto com, pelo menos, mais 77 pessoas presas na segunda-feira (4) durante a Operação Xeque-Mate, que tem como objetivo desmontar quadrilhas especializadas em crimes como contrabando, corrupção e tráfico de drogas, além de envolvimento em jogos de azar. No Paraná, três pessoas foram presas.

Na segunda-feira, a casa do irmão do presidente foi alvo de uma ação de busca e apreensão realizada pelos agentes envolvidos na operação. Segundo o filho de Vavá, Edson Inácio da Silva, os policiais ficaram na casa por cerca de duas horas. Em princípio, Edson negou que houve apreensão, porém, durante a madrugada, ele disse que foram levados 'papéis'.

"Não era nada que seja importante. Nada que tenha alguma relevância. Eram duas folhas de papel que estavam numa pilha de um monte de papel que tem aqui. Currículo e essas coisas que a gente recebe todos os dias". Ele disse ainda que os policiais mostraram trecho gravado de uma escuta telefônica em que Vavá conversa com um amigo, identificado pelo filho como Nilton e que seria amigo da família "há uns dez anos".

Edson disse que vai contratar um advogado para saber o motivo para o pai estar sendo investigado, mas levantou a hipótese de que seja por causa da amizade, também antiga, que mantém com Dario Morelli Filho, um dos presos na operação. Ele disse que o pai passou a noite em casa, mas não quis falar com a imprensa.

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