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O laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef, informou, por meio de um anúncio de jornal, que dez livros contábeis da empresa sumiram. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", a divulgação da publicidade ocorreu um mês antes da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro R$ 10 bilhões.

No anúncio, o texto dia, que é voltado "ao mercado em geral, para os devidos fins", foi publicado em 18 de fevereiro em uma cidade do interior de São Paulo. Com o título "Comunicado de extravio de livros", o laboratório, registrado com o nome Labogen S/A Química Fina e Biotecnologia, afirma que neste dia foi detectado o extravio dos livros, que incluem documentos como atas de assembleias gerais, registro de ações nominativas e anotações contábeis.

Segundo o "Estado de S.Paulo", a Polícia Federal não tem dúvidas de que Alberto Youssef exercia o domínio do Labogen. A suspeita é de que o extravio dos livros contábeis pode ter sido uma tentativa da organização do doleiro em afastar a alegação de que o laboratório é de fachada.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em 17 de março. A Polícia Federal descobriu que Alberto Youssef tentou emplacar contrato milionário no Ministério da Saúde durante a gestão do então ministro Alexandre Padilha.

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