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Eleições

Lula defende uso da Internet em campanhas eleitorais

Para o presidente é preciso normatizar sem reduzir a liberdade da internet

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que é impossível controlar o uso da Internet em campanhas eleitorais, como prevê projeto que tramita no Congresso e deve ter a votação finalizada esta semana.

"Seria impossível você imaginar que você vai controlar a Internet. A Internet fugiu ao controle do seu criador. É uma coisa que vamos ter que discutir muito. O importante é que a gente tenha o seguinte cuidado: a gente precisa normatizar sem proibir a liberdade da Internet", disse Lula em entrevista a rádios de Roraima, Estado onde cumpriu agenda nesta segunda-feira.

Lula disse que a Internet ajuda o eleitor a conhecer os candidatos.

"A eleição não pode ser uma coisa que cause tanto medo às pessoas que queiram proibir. Brigamos a vida inteira por liberdade política, de expressão, de comunicação e começam a trancar isso", afirmou. "Acho que tem ser livre mesmo, porque é importante as pessoas saberem quem é o candidato", acrescentou.

O texto básico da reforma eleitoral foi aprovado pelo Senado na semana passada e os itens mais polêmicos, com as restrições para o uso da Internet pelos candidatos nas campanhas, ficaram para esta semana.

Uma emenda do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) elimina as restrições à rede mundial de computadores nas eleições.

O projeto em discussão não permite que veículos de comunicação ou provedores de acesso façam propaganda ou deem tratamento privilegiado a candidatos, partidos políticos ou coligações.

A proposta tenta também regulamentar a atuação de blogs e redes sociais (Orkut, Twitter), vetando o anonimato e assegurando o direito de resposta.

Há ainda um ponto combatido por partidos menores: a emenda que não garante a participação em debates de siglas ou coligações com menos de dez deputados federais. As novas regras devem vigorar nas eleições de 2010.

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