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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou na segunda-feira como terrorismo a onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro nos últimos dias.

"Essa barbaridade que aconteceu no Rio de Janeiro não pode ser tratada como crime comum. Isso é terrorismo e tem que ser combatido com a política forte e com a mão forte do Estado brasileiro", disse Lula em seu discurso no Parlatório, em Brasília, após ser empossado para seu segundo mandato como presidente da República.

Lula ressaltou que a os acontecimentos no Rio são resultado de "erros históricos acumulados por toda a sociedade brasileira".

Ele apelou à sociedade para que ajude os governos municipais, estaduais e federal a encontrar uma solução definitiva para o problema.

Para o presidente, a onda de violência também é fruto de "um processo de degradação da estrutura da sociedade brasileira", por problemas que precisariam ser resolvidos "dentro da nossa casa".

"Porque é preciso que a família brasileira seja a base, o alicerce dessa socieda pujante que nós queremos criar."

Crescimento

O presidente voltou a insistir na necessidade de um crescimento mais forte da economia do Brasil, mas também da importância de que isso ocorra com distribuição de renda e justiça social.

"Esses próximos quatro anos serão quatro anos de muito trabalho e vamos trabalhar mais do que nos quatro primeiros, porque já conhecemos o caminho das pedras", disse Lula.

"Este país vai ter um crescimento vigoroso, mas não um crescimento como em outras épocas, que o país crescia e continuava pobre, crescia e não distribuía o resultado do crecimento", acrescentou.

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