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O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) classificou como TPE - Tensão Pré-eleitoral - as queixas feitas pelo PMDB em relação à falta de espaço e protagonismo do partido no governo Dilma Rousseff e à hegemonia do PT. As queixas estão contidas em manifesto que conta com a assinatura de 45 dos 77 deputados da bancada peemedebista e que será entregue na terça-feira ao vice-presidente da República, Michel Temer, que exerce interinamente a Presidência da República.

No documento, o PT é citado nominalmente. O temor dos peemedebistas é o de que o respaldo do governo da presidente Dilma seja usado apenas em benefícios dos candidatos do PT nas eleições municipais, desbancando o primeiro lugar do PMDB como o partido hoje com o maior número de prefeituras. A reclamação é que o PMDB vive no governo como uma "sublegenda do PT", segundo os deputados. Segundo Marco Maia, é natural esse tipo de problema porque 2012 é um ano eleitoral.

"Isso é TPE - Tensão Pré Eleição - é normal. PT e PMDB não estarão coligados em todos os municípios. No meu estado, por exemplo, o nível de disputa entre os dois partidos é forte e dificulta as alianças. O ano de eleição é um momento em que os partidos tentam marcar opiniões", disse Maia.

O presidente da Câmara, no entanto, disse que o PMDB tem todo o direito de externar sua opinião e eventual descontentamento.

"O PMDB tem todo o direito de se queixar e refletir sobre sua participação no governo. O PMDB tem o mesmo direito de participar do governo. Podemos talvez questionar o tom das queixas e ter direcionado as queixas ao PT. Não é verdade que o PT ocupa todos os cargos e, recentemente, perdemos vários como a presidência da Petrobras, o Ministério da Pesca e também Ciência e Tecnologia. É um problema de relacionamento do PMDB com o governo, mas não acredito que trará problemas para as votações", disse Maia.

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