Cerca de mil pessoas participaram na tarde deste sábado (21) de uma manifestação que pede o impeachment do governador Beto Richa (PSDB). Os manifestantes saíram da Praça Santos Andrade e caminharam até o Palácio Iguaçu, onde queimaram um boneco representando o governador.
Durante o protesto, os participantes exibiam faixas e cantavam músicas de protesto contra o atual governo. Uma das participantes era Suelen Rodrigues de Oliveira, professora contratada por Processo Seletivo Seriado (PSS) que ainda não recebeu os valores da rescisão. "Ao invés de aumentar os próprios salários, o governador deveria prestar serviços à população", afirmou.
Veja fotos da manifestação deste sábado
Também professora, porém efetiva, Ioná Beli disse estar protestando contra o que ela chama de "crime contra a economia pública". "Essa crise não veio do nada. O dinheiro saiu de algum lugar e foi para algum lugar", diz a professora, que defende a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a crise financeira.
O protesto transcorreu de forma pacífica, sem qualquer registro de violência ou vandalismo.Alguns policiais acompanharam a manifestação e orientaram o trânsito.
Paranaguá
Mesmo com os protestos que ocorreram durante a semana devido aos problemas com o campus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a cidade de Paranaguá, no Litoral, não registrou, neste sábado (21), grande participação na manifestação contra o governador Beto Richa. Embora mais 300 moradores tenham confirmado presença para o ato que aconteceu em frente à Câmara Municipal, apenas quatro pessoas estiveram no local com faixas de protesto às medidas anunciadas para contenção de gastos no estado.
Professora em dois colégios estaduais, Fernanda Khalil, 32 anos, é uma das organizadoras do evento e levou mais de 20 cartazes para o protesto. "A situação em todo o estado está muito ruim, não só na educação. Estamos vendo um sucateamento dos serviços públicos", diz.
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