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Manifestantes saíram às ruas de Porto Alegre, nesta quinta-feira (18), em mais um protesto contra a governadora Yeda Crusius (PSDB). Convocados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), grêmios estudantis e dez sindicatos de servidores públicos, a manifestação iniciou diante da sede do Ministério Público Federal (MPF) e seguiu em passeata até a Praça Marechal Deodoro.

Nos discursos, os líderes da manifestação pediram que o MPF revele se tem informações sobre corrupção no governo gaúcho, que os deputados estaduais instalem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Executivo e que Yeda se afaste de seu cargo até que tudo seja esclarecido.

No fim da caminhada, 30 manifestantes tentaram lavar a calçada do Palácio Piratini, sede do governo, mas foram impedidos pelo cordão de isolamento montado por policiais militares. O grupo recuou, mas não desistiu do ato, optando por varrer a esplanada da Assembleia Legislativa, do outro lado da rua.

O governo do estado não queis comentar a manifestação desta sexta.

Em fevereiro deste ano, líderes do PSOL acusaram a governadora de ter usado recursos de caixa dois para pagar parte da aquisição de um imóvel em 2006, mas não apresentaram as gravações que disseram ter ouvido.

Desde então, sindicalistas e estudantes organizaram uma série de protestos contra Yeda. Ao mesmo tempo, a oposição se mobilizou para criar uma CPI, mas só conseguiu 17 das 19 assinaturas necessárias à aprovação da proposta, que ficou estagnada.

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