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Os índices de pobreza tiveram queda mais acelerada nos últimos anos, mas a melhoria das condições econômicas do brasileiro desde o Plano Real não foi uniforme no país. A taxa de pobreza absoluta caiu 33,6% entre 1995 e 2008 em todo o país, porém a redução foi de apenas 12,7% no Centro-Oeste. Já a redução da miséria, cuja média nacional foi de 49,8% no período, teve retração de apenas 22,8% no Norte. Já o Sul teve resultados acima da média nacional nos dois casos: queda de 47,1% da pobreza absoluta e 59,6% da miséria.

Segundo o Ipea, os dados revelam que a redução da pobreza não tem relação direta só com o crescimento econômico. O Centro-Oeste registrou nesse período a melhor média do país de expansão do PIB por habitante, com média de crescimento anual de 5,3%, mas em contrapartida teve a menor queda proporcional de pobres, aqueles com renda per capita abaixo de meio salário mínimo. Em situação oposta, o Sul foi a região do país que registrou o menor ritmo de crescimento do PIB por habitante (2,3% anuais, mas ainda assim reduziu a pobreza em maior proporção.

De acordo com o estudo do Ipea, o crescimento econômico, ainda que indispensável, não se mostra suficiente para elevar o padrão de vida de todos os brasileiros. ?A experiência recente do país permite observar que as regiões com maior expansão econômica não foram necessariamente as que mais reduziram a pobreza e a desigualdade?, diz o documento. O Ipea sugere a combinação entre crescimento e políticas públicas voltadas para o combate à pobreza.

Problema está na ação do Estado

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