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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse hoje não acreditar na possibilidade de uma crise institucional entre os poderes Executivo e Judiciário causada pela decisão sobre a extradição do italiano Cesare Battisti. Acusado de terrorismo e homicídios na Itália, o ex-ativista tem o seu pedido de extradição pelo governo italiano analisado atualmente no plenário do STF.

A votação foi interrompida na sessão de quinta-feira (12) com o placar empatado em 4 a 4. Mendes deverá dar o voto de desempate na próxima quarta-feira. A tendência é que o presidente da Corte opte pela extradição do ex-ativista, contrariando a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já haviam aceitado o pedido de refúgio do italiano. Ele alega ser perseguido político em seu país.

"A tradição brasileira é de cumprimento das decisões judiciais. Nós nunca tivemos crise institucional. Estamos vivendo 20 anos de normalidade democrática, com respeito às competências e harmonia dos poderes", disse Mendes, ao chegar ao Centro Cultural da Justiça Federal, no centro do Rio de Janeiro, para participar da comissão julgadora do VI Prêmio Innovare: Justiça Rápida e Eficaz.

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