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De acordo com reportagem do "Fantástico", da TV Globo, ao serem transferidos para Brasília os nove condenados no mensalão viajaram algemados no avião da Polícia Federal. Eles foram proibidos por agentes que os escoltavam de conversar uns com os outros. O uso das algemas chegou a ser contestado pelos advogados dos presos. Mas a Polícia Federal (PF) alegou que se trata de uma regra de segurança.

No mandado de prisão, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, determinou que os presos fossem tratados "com absoluta urbanidade" e tivessem garantidos seus direitos constitucionais.

A aeronave da PF partiu de Brasília no início da tarde de sábado para buscar os condenados que tiveram a ordem de prisão decretada na véspera pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro José Dirceu e o deputado licenciado José Genoino (PT-SP) embarcaram no jato em São Paulo. Os outros sete réus, entre eles o operador do mensalão, Marcos Valério, foram apanhados na capital mineira.

Na trecho final da viagem, entre Belo Horizonte e Brasília, os nove presos sentaram-se nas poltronas das janelas. Ao lado de cada um deles estava um agente da Polícia Federal. Antes da decolagem, todos foram algemados.

José Roberto Salgado, ex-dirigente do Banco Rural, ficou na primeira fileira. Atrás dele, pela ordem, estavam Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério; Katia Rabelo, ex-presidente do Banco Rural; José Genoino; José Dirceu; Romeu Queiroz, ex-deputado pelo PTB; Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério; Ramon Rollerbach, ex-sócio de Marcos Valério; o operador do mensalão, Marcos Valério.

A aeronave da PF que trouxe os detentos pousou em Brasília por volta das 17h45. Os presos deixaram o avião e ingressaram em um microônibus branco com vidros escuros.

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