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Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) |
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)| Foto:
  • Fernando Haddad, pré-candidato petista à prefeitura de São Paulo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes (foto) fez duras críticas à Lei da Ficha Limpa e disse que o texto terá de passar por reformas depois das eleições de outubro. "Me parece que a Lei da Ficha Limpa vai causar vítimas em todos os partidos com essa amplitude. É uma roleta russa com todas as balas no revólver, feita pelos partidos", diz. Para ele, a lei servirá para mostrar ao Congresso que não é possível aprovar "leis simbólicas". A lei torna inelegível por oito anos o candidato que tiver mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por órgão colegiado da Justiça.

Agenda

Hoje – A presidente Dilma Rousseff se reúne na Alemanha com a primeira-ministra Angela Merkel.

Hoje – A Câmara de Curitiba vota a estrutura de cargos de seus gabinetes, mantendo muito mais comissionados do que permite o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Amanh㠖 A Câmara dos Deputados vota em plenário o substitutivo do Código Florestal que foi aprovado no Senado no ano passado.

Sexta – O Tribunal de Justiça do Paraná faz licitação de R$ 58 mil para comprar películas protetores para os carros que está adquirindo.

Mais tensão

A retomada da movimentação para a votação da PEC 300, que prevê um piso salarial para as polícias militares, com consequente reajuste de seus vencimentos, será mais um ingrediente para aumentar a temperatura nas Forças Armadas. Os militares estão muito insatisfeitos com os seus salários e dizem que, em vários casos, eles estão menores do que muitas das PMs, que são Forças Auxiliares das Forças Armadas. Por isso, querem um aumento de 47% e justificam que um coronel da PM de Sergipe, por exemplo, ganha R$ 17,2mil, o do Distrito Federal ganha R$ 16,3 mil, enquanto um coronel do Exército recebe R$ 13 mil.

Pela tangente

O trabalho dos repórteres na Câmara de Curitiba a cada dia fica mais difícil: há vários vereadores que, por estarem enfrentando denúncias, preferem usar a velha tática do ministro Armando Falcão: nada a declarar. Além do presidente licenciado João Cláudio Derosso (PSDB), que diz que só dará entrevista depois de encerradas as investigações sobre sua gestão, Odilon Volkmann (PSDB) e Émerson Prado (PSDB) também têm evitado a imprensa.

Corte no recurso

O corte de R$ 55 bilhões nos gastos federais deste ano frustra expectativas de prefeitos de todo o país, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Emendas populares aprovadas no Orçamento Geral da União podem ser cortadas. Os recursos teriam como destino as áreas de saúde e destinadas à melhoria nos serviços básicos. O receio foi exposto pelo presidente da CMN, Paulo Ziulkoski. Ele calcula que o Ministério da Saúde sofrerá corte de R$ 5,4 bilhões e os municípios terão impacto direto. As emendas seriam ofertadas a municípios que não fazem parte de regiões metropolitanas e região integrada de desenvolvimento econômico.

Código florestal

Convocação de protesto pelas redes sociais contra mudanças no Código Florestal reuniu dezenas de manifestantes em São Paulo, na tarde do último sábado. A campanha, intitulada "Veta, Dilma", objetiva barrar a validade do novo código. Entre as mudanças mais criticadas está a anistia para os que desmataram ilegalmente. Os manifestantes argumentam que a aprovação da alteração incentivará novos desmatamentos. O projeto que muda o Código Florestal (PL 1.876/99) foi aprovado na Câmara no ano passado. Como o Senado modificou o texto aprovado pelos deputados, a proposta será votada novamente pela Câmara nesta semana.

Pinga-fogo

"Talvez estejamos falando dos Estados Unidos do Brasil e não da República Federativa do Brasil. É algum outro país na cabeça do candidato José Serra e não o Brasil."

Fernando Haddad, pré-candidato petista à prefeitura de São Paulo, brincando com a gafe de Serra, que errou o nome do país na tevê, dizendo "Estados Unidos do Brasil" ao invés de "República Federativa do Brasil".

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Colaborou: Taiana Bubniak.

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