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Moro foi cotado para assumir lugar de Joaquim Barbosa em 2014

Associação dos Juízes Federais do Brasil montou na época uma lista tríplice com indicações para a presidente Dilma Rousseff

Juiz Sergio Moro foi indicado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para o cargo no STF, | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Juiz Sergio Moro foi indicado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para o cargo no STF, (Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

Não é a primeira vez que o nome do juz federal Sergio Moro, responsável pela condução dos processos da Lava Jato em Curitiba, é cotado para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 2014, pouco depois do ministro Joaquim Barbosa se aposentar, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) montou uma lista tríplice com indicações para a vaga de Barbosa e apresentou à então presidente Dilma Rousseff (PT), responsável pela indicação.

A escolha dos indicados foi feita através de consulta entre associados da Ajufe. Moro ficou em primeiro lugar, com 141 votos. A escolha foi feita antes de Moro ganhar repercussão nacional julgando os casos da Lava Jato.

Em agosto de 2014, quando a lista foi elaborada, a operação ainda estava na 5ª fase. Dias depois, a 6ª fase seria deflagrada, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Moro só ganhou grande repercussão nacional na Lava Jato depois da prisão dos executivos das principais empreiteiras do país, na 7ª fase da operação, batizada de Juízo final.

Antes da Lava Jato, Moro já havia ganhado notoriedade ao julgar o caso Banestado – também protagonizado pelo doleiro Alberto Youssef, que na época fechou o primeiro acordo de colaboração premiada do país.

Também fizeram parte da lista tríplice o desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) Fausto Martin de Sanctis, com 134 votos, e o tributarista Leandro Paulsen, com 123 votos.

A indicação para a cadeira de Joaquim Barbosa foi realizada apenas em 2015 pela presidente Dilma Rousseff (PT) e quem assumiu a vaga foi outro paranaense: o jurista Edson Fachin.

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