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Defesa da presidente e de Lula está marcada para 31 de março. | Nelson Almeida/AFP
Defesa da presidente e de Lula está marcada para 31 de março.| Foto: Nelson Almeida/AFP

A Frente Brasil Popular – integrada por dezenas de movimentos sociais e populares – definiu dois atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. Sob o mote “Não vai ter golpe”, os protestos serão deflagrados também como reação à manifestação promovida neste domingo (13), que bradou contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e pediu o impeachment de Dilma.

Os protestos foram agendados para os dias 18 e 31 de março. Ambos devem ocorrer simultaneamente em diversas cidades do país, incluindo Curitiba e outros municípios do Paraná – ainda não definidos. Integrante da Frente Brasil Popular, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) manifestou repúdio ao pedido de prisão e Lula e classificou o instrumento como “de motivação política”.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que também integra a Frente, avalia que o ato que deve ter maior participação no Paraná deve ser o do dia 31 de março. “É o aniversário do golpe de 1964. Vamos alertar para este outro golpe que estão armando. Não um golpe militar, mas um golpe judiciário. A política foi judicializada”, declarou o coordenador do MST no Paraná, José Damasceno.

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Ainda não estão definidos detalhes de organização e de logística dos grupos que participarão dos atos. Apesar de elevarem o tom para fazer frente aos protestos pró-impeachment, os grupos de esquerda garantem que as manifestações vão ocorrer de forma pacífica, focadas no debate.

“A direita perdeu a eleição, mas até hoje não desceu do palanque. O que eles querem, na verdade, é voltar ao poder de qualquer jeito, com a intenção de tirar direito dos trabalhadores, de impor mais privatizações e incentivar a especulação. Isso nós não aceitamos”, apontou Damasceno.

Desde março do ano passado, quando houve a primeira manifestação contra a corrupção focada no governo do PT, os movimentos sociais têm reagido com atos logo em seguida. O número de manifestantes, no entanto, têm ficado bem abaixo dos protestos anti-PT. O ato dos grupos de esquerda que teve maior adesão em Curitiba reuniu 800 pessoas (segundo a Polícia Militar). Os grupos que pedem o impeachment já reuniram 80 mil pessoas.

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