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MP investiga 21 prefeituras por suspeita de propina na saúde

Órgão não descarta solicitar novos mandados judiciais de busca e apreensão. Foi instaurado um inquérito policial para cada um dos municípios suspeitos de participarem do esquema

Fachada do Gaeco em Curitiba: órgão identificou esquema em Ibema, no Oeste do Paraná. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Fachada do Gaeco em Curitiba: órgão identificou esquema em Ibema, no Oeste do Paraná. (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) investiga 21 prefeituras da região Oeste do estado por suspeita de pagamento de propina para agentes públicos por empresas fornecedoras de medicamentos. As investigações são desdobramentos da Operação Panaceia, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que identificou um esquema de corrupção na prefeitura de Ibema.

O prefeito Antônio Rabel (DEM) chegou a ser preso no dia 13 de julho, mas foi posto em liberdade no dia 23 pelo Tribunal de Justiça. Ele segue afastado de suas funções.

Além do prefeito, foram presos dois secretários municipais, uma servidora e três empresários do ramo farmacêutico. Eles são suspeitos de venderem medicamentos vencidos à prefeitura e pagar propina aos agentes públicos.

Mandados

O MP informou nesta segunda-feira (3) que poderá solicitar novos mandados judiciais para serem cumpridos em prefeituras da região Oeste que teriam participado de esquemas semelhantes. “Depende do andamento dos inquéritos”, declarou o órgão. Parte das investigações é sigilosa.

Investigação

Segundo o MP, vários inquéritos policiais foram instaurados, um para cada município supostamente envolvido. “Portanto, a fase é de investigação, dentro dos inquéritos, sem prazo definido para término. O andamento do inquérito para cada município depende de condições específicas”, informou o Gaeco.

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