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Anunciado nesta segunda-feira (30) como o novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT) afirmou nesta terça-feira (1º) que o seu partido "tende a marchar pela unidade". "No processo de escolha tendem a surgir preferências. O PDT tende a marchar pela unidade", afirmou o novo ministro, que participa das comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo.A indicação de Brizola Neto não era unanimidade no partido e foi tratada como "indicação pessoal" da presidente. Sua posse acontece na próxima quinta-feira.

Dilma deu ao novo ministro a missão de unificar o PDT: "É claro que há arestas, mas nada que conversas e o dia a dia não nos ajudem a superar. Minha tarefa principal agora é construir essa unidade", disse Brizola Neto, após ser anunciado.

A pasta era comandada interinamente por Paulo Roberto Santos Pinto desde dezembro do ano passado, quando o ex-ministro Carlos Lupi deixou o cargo em meio a denúncias de irregularidades.

Além de Brizola Neto, o PDT apresentou os nomes do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) e do secretário-geral do partido, Manoel Dias. O partido controla o ministério desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

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Em nota divulgada nesta segunda, a presidente disse que Brizola Neto "prestará grande contribuição ao país" e destacou sua trajetória política como ex-secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal.

Dilma ainda agradeceu o ministro interino. "A presidenta agradeceu a importante colaboração do ex-ministro Carlos Lupi, que esteve à frente do Ministério no primeiro ano de seu governo, e do ministro interino Paulo Roberto dos Santos Pinto na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos", diz a nota.

Apesar da resistência de parte da bancada do PDT, o deputado, de 33 anos, conquistou nos últimos meses o aval da Força Sindical e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Brizola Neto assumirá o posto de ministro mais novo da Esplanada. Neto de Leonel Brizola, fundador do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, o deputado exerce o segundo mandato na Câmara dos Deputados.

Chegou a liderar o PDT em 2009 e teve uma atuação sempre fiel ao governo. Em 2011, se licenciou da Câmara para exercer o cargo de secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro.

Em seu site, ele destaca a ligação com o avô. "O nome que carrego é uma bandeira. É um símbolo para milhões de pessoas que sonham com um Brasil diferente, com um Brasil com justiça, com trabalho,com progresso para nosso povo."

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