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A oposição fará uma reunião na próxima terça-feira (18) para decidir se ingressa em conjunto ou separadamente com pedido de investigação sobre a suposta participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão.

A ação terá como base reportagem da "Veja" na qual é atribuído a Marcos Valério, operador do mensalão, a revelação de que Lula era o "chefe" do esquema que teria desviado, segundo a revista, R$ 350 milhões.

Como o ex-presidente Lula não tem mais foro privilegiado, se aberta, a investigação deve ocorrer na primeira instância do Ministério Público Federal.A iniciativa também pode partir dos próprios procuradores, sem a necessidade de serem provocados pela oposição.

"É dever do Ministério Público, diante de uma denúncia crime, que é o caso da reportagem, abrir processo", afirma o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).

Durante a CPI (2005-2006) que investigou o mensalão, a oposição não incluiu o então presidente Lula entre os alvos.Quando o publicitário Duda Mendonça disse ter recebido R$ 25 milhões pela campanha do petista em conta no exterior se cogitou investigar Lula, o que poderia redundar num processo de impeachment se a participação dele no esquema fosse comprovada.

"Essa investigação chega com sete anos de atraso. Na época da CPI eu apresentei um voto em separado pedindo o impeachment de Lula, mas nem a oposição me apoiou", afirmou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).

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