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Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros, veto de Dilma à correção de 6,5% da tabela do IR será votado na próxima sessão | Geraldo Magela/Geraldo Magela/Agência Senado
Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros, veto de Dilma à correção de 6,5% da tabela do IR será votado na próxima sessão| Foto: Geraldo Magela/Geraldo Magela/Agência Senado

O Orçamento da União de 2015 só será votado em março, depois que o Congresso votar o veto presidencial à correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda na fonte. O relator-geral do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), adiou para a próxima sexta-feira a apresentação das emendas pelos novos parlamentares, o que atrasou ainda mais a tramitação.

Jucá garantiu uma verba extraordinária de R$ 2,4 bilhões para atender a 240 novos parlamentares, que não puderam apresentar emendas à proposta orçamentária deste ano. Cada parlamentar — que foi eleito pela primeira vez nas eleições de 2014 e tomou posse agora — terá direito a uma cota de R$ 10 milhões.

O problema é que a pauta do Congresso passará a ser trancada no próximo dia 4 pelo veto à correção do IR. Para votar o Orçamento, será preciso votar antes o veto e limpar a pauta. Geralmente, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marca sessões do Congresso na terceira semana de cada mês. Na noite desta terça-feira (24), o Congresso tem sessão marcada para votar quatro vetos.

Renan disse que o veto do IR só será votado na próxima sessão do Congresso.

“Esse veto do imposto de renda só vai entrar na pauta na próxima sessão do Congresso Nacional porque ele ainda não completou 30 dias. E conversei com o senador Jucá para que possamos, o mais rapidamente possível, apreciar o Orçamento de 2015. O país não pode parar em função da não apreciação do Orçamento. É preciso compatibilizar a necessidade da participação dos novos deputados e senadores de modo que nós possamos rapidamente votar o orçamento da União”, disse Renan.

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