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Richa, Osmar e Serra, nas eleições de 2006: histórico do senador atrapalha coligação com o PT. | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Richa, Osmar e Serra, nas eleições de 2006: histórico do senador atrapalha coligação com o PT.| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Brasília - Enquanto o PSDB do Paraná se desgasta em uma disputa interna para definir quem será o candidato a governador, PDT e PT deram ontem mais um passo rumo à aliança no estado. O senador Osmar Dias (PDT) reuniu-se em Brasília com os presidentes estadual e nacional do PT, Ênio Verri e José Eduardo Dutra, respectivamente, e com o deputado federal Ângelo Vanhoni (PT). Eles definiram uma "carta de princípios", que vai nortear a construção de um programa de governo conjunto para o estado.

O texto incluirá pontos de consenso, como a manutenção das atuais políticas sociais e o fortalecimento das empresas públicas estatais. Segundo Osmar, a união das duas legendas deve ser formalizada dentro de 60 dias. Antes disso, as duas partes precisam chegar a um consenso sobre três pontos.

"O primeiro deles é esgotar o debate sobre as diretrizes de um plano de governo consistente, o que já começamos a fazer", disse o senador. O segundo passo é tentar reunir o maior número possível de partidos da base aliada ao governo Lula na aliança estadual. "Isso inclui um esforço para tentar atrair o PMDB", disse Osmar. Nos últimos meses, as duas legendas têm encontrado dificuldades de se aproximar no Paraná dos parceiros nacionais, como o PP, que tem dado sinais de alinhamento ao PSDB.

Formada a aliança, o último objetivo é sintonizar todas as propostas com o programa da candidata governista Dilma Rousseff. "Se queremos uma campanha casada, essa será uma estratégia fundamental", afirmou Osmar. Segundo ele, não foram negociados nomes nem a divisão dos demais postos na chapa majoritária – como o candidato a vice-governador e ao Senado.

Osmar também descartou qualquer possibilidade de voltar a conversar com o PSDB ou a desistir da candidatura. "A meu ver, o PSDB já tomou a sua decisão e está apenas esperando mais um pouco para anunciá-la. Essa é uma questão interna deles na qual eu não quero me meter."

O senador, no entanto, voltou a criticar o método de negociação de alianças dos tucanos. "Tudo o que eu converso a portas fechadas com os outros partidos pode ser publicado no jornal. E o que eles fazem, será que pode?"

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