A evolução das denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acelerou a disputa pela sucessão do comando da Casa. Diferentes grupos peemedebistas e de outros partidos ligados a Cunha fazem campanha prévia para evitar surpresas. Pelo menos três parlamentares da legenda são citados nos bastidores – o atual líder, Leonardo Picciani (RJ), Lúcio Vieira Lima (BA) e Osmar Serraglio (PR).
A pressa está atrelada ao regimento. Se Cunha sair da Presidência, haverá nova eleição dentro de um prazo de cinco sessões, o que equivale a menos de duas semanas. Acuado pelas investigações sobre desvios milionários da Petrobras e de que teria contas secretas na Suíça, o atual presidente vem repetindo que não vai renunciar, mas uma saída “a la Renan” é dada como certa inclusive por colegas próximos.
Em 2007, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi acusado de ter a pensão de uma filha fora do casamento paga pelo lobista de uma empreiteira. O alagoano renunciou à presidência em um acordo com o PT para manter ao mandato.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião